quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Arquitetos e arquitetura unidos em Batman, Death by Design


A arquitetura gótica, com suas catedrais erguidas ao longo de gerações e pés-direitos insanos, está entre as realizações mais surpreendentes da humanidade. Na cultura pop dos quadrinhos, poucos ícones são tão representativos do estilo gótico quanto Batman. Seja qual for o contexto de suas histórias, a arquitetura é sempre presente de forma fundamental. Batman: Death by Design explora essa relação íntima entre o personagem e seu pano de fundo arquitetônico.

Essa é a primeira graphic novel original com o herói que a DC Comics lança nos últimos anos. E é por um bom motivo. Será o primeiro trabalho de Chip Kidd - o designer conhecido por capas e projetos gráficos de diversas HQs, assim como de importantes obras literárias, além de fã confesso de Batman - roteirizando quadrinhos.
A trama envolve uma renovação arquitetônica em Gotham City que envolve a construção de vários prédios - que de repente começam a explodir. É a obra de um novo vilão, Exacto, que quer revelar algo de podre nas construtoras que comandam a cidade de Batman. Assim começa a primeira aventura, envolvendo um líder sindical corrupto, um arquiteto egocêntrico, uma bela heroína e um novo vilão/vigilante/crtítico arquitetônico.
A história foi criada sob a visão do escritor, designer gráfico e fã do Batman desde a infância, Chip Kidd. Quando a DC Comics lhe ofereceu esse projeto dos sonhos, ele se aproximou de um projeto totalmente pessoal: juntar sua paixão pelo design com o seu amor por comic books. "Batman: Death by Design" nasceu.


Limitado a 100 páginas pela DC Comics, Kidd pensou que deixar Robin de fora da publicação seria uma complicação a menos ao enredo e daria mais espaço para desenvolver novos personagens. Fãs de Batman geralmente não são grandes fãs do Robin. Ele também decidiu retirar o Comissário Gordon simplesmente porque ele queria que o seu Batman fosse um herói fora da lei, sem ter que se preocupar com a polícia na sua cola. Mas, personagens clássicos como o Coringa estão incluídos, juntamente com Alfred, o mordomo fiel.

O autor afirma que “cada página é uma carta de amor do lápis ao papel”, em referência à delicadeza com que os prédios são retratados. Uma forma diferente de retratar Gotham, a cidade-símbolo do espírito gótico. Enfim, aqui fica a dica de leitura para admiradores da arquitetura e hq's!


Clique aqui para fazer o download da graphic novel e boa leitura!

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